Como eu escolhi minha profissão
Aqui no Estudavest também abrimos espaço para que vocês, estudantes, dividam suas experiências com a gente e com os milhares de estudantes que usam a nossa plataforma. a Vitória, de Cuiabá (MT), conta pra gente como ela escolheu a profissão que pretende seguir.
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Hoje a Vitória conta pra gente como ela escolheu a profissão que pretende seguir. Confiram:
Oi gente. Tudo bem? Meu nome é Vitória Paes, sou de Cuiabá, no Mato Grosso.
Esse ano me formei no ensino médio e minha intenção aqui é compartilhar algumas das minhas experiências com ENEM, vestibulares, minha rotina de estudos, ou seja: tudo.
Sou vestibulanda de medicina, e nada mais justo do que explicar como escolhi essa profissão. Acho que tudo começa por aí, na verdade. Uns não fazem ideia do que cursar, outros são influenciados pelos pais e alguns fazem qualquer curso e pronto! Na verdade, eu não tenho muito que explicar. Escolhi medicina quando tinha oito anos. Oi? É sério!
Tudo aconteceu quando tive uma consulta com a minha pediatra. Eu lembro que analisei todo o consultório, vi uma caminha toda decorada e uma balança muito pequena pra bebês. É isso. Eu queria cuidar das pessoas, queria ajudar diretamente. Mas eu era muito nova, não conhecia nada sobre médicos, só sabia que queria ser!
E não demorou pra eu descartar pediatria. Aquela correria, muito choro, não! Mas eu queria algo com bebês. Sempre ficava – e fico – emocionada quando vejo uma grávida, um bebê, até mesmo roupinhas e sapatinhos! Eu queria fazer parte desse momento sabe? Até porque, não posso esconder meu sonho de ser mãe. Tudo isso me influenciou.
E durante esse tempo, houve um dia em que eu estava no facebook e vi o vídeo de um parto, uma cesárea. Diferente do que outras pessoas diziam (“que nojo!”, “muito sangue!”), eu achei e acho aquilo uma das coisas mais lindas do mundo. E até hoje é isso que eu quero ser: obstetra.
Mas calma, eu não quero focar só em quem quer medicina, é claro. Mas é que às vezes, essa coisa seríssima de escolher sua profissão pode surgir da maneira mais estranha possível. Conheço alguém que, mesmo depois do ensino médio, não fazia ideia do que cursar e ficou paradona em casa mais de um ano, tentando encontrar a profissão.
Parece desesperador, mas, do nada, meteu a cara no Direito e deu mais que certo! Quer dizer, quando você pensa que tem tudo pra dar errado, a coisa acontece.
Eu tenho amigos que são influenciados pelos pais, ou até mesmo pelos próprios amigos, “você tem cara de advogado”, “você tem cara de professora”. É uma cilada, Bino. Eu sempre tive comigo a ideia de que eu queria ser independente, ter opinião própria, é por isso que eu nunca vou pela cabeça de ninguém.
Sabe aquele papo “se você é de humanas, tem que escolher algo relacionado a isso”. Sim, eu sou de humanas! O que medicina tem a ver com Humanas? Isso mesmo: nada. Às vezes parece que comigo foi tudo muito rápido e fácil, mas, por incrível que pareça dos oito até meus dezesseis anos, eu tive sim muitas dúvidas, crises, e tinha muito medo que fosse assim só comigo.
Ao longo dos anos, eu fui descobrindo como deveria ser a minha rotina de estudos, até mesmo minha alimentação, e claro, minhas horas de descanso. Mas isso levou todo o meu ensino médio até que eu conseguisse um equilíbrio. Até eu achar esse equilíbrio, foi muito choro, desespero e noites mal dormidas. Mas eu tinha toda a certeza do mundo que medicina era o meu sonho... Não era?
Vitória Paes
Sou Vitória Paes, tenho 16 anos e moro em Cuiabá, Mato Grosso. Sou vestibulanda de Medicina, escritora nas horas vagas, amante de livros e de Reign.
Meu face: https://www.facebook.com/vitoria.paes.986
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