A maternidade quando planejada, geralmente, é considerada como ocasião especial na vida da mulher. Mães, encontram uma nova visão do mundo após o nascimento dos seus filhos e para melhorar o mundo para eles são capazes de mover montanhas. Não é de hoje que o papel das mães e mulheres vai muito além das atividades domésticas. Muitas mulheres reconhecidas pelos seus feitos históricos ou que possuem seu nome reconhecido mundialmente, são mães, mesmo que essa não seja a forma como muitos as enxerguem.

Helena de Constantinopla

De família simples,  nascida em Drepanon, cidade na província de Bitínia, na Ásia Menor, atual Turquia, Helena se casou com um militar chamado Constâncio Cloro e dessa união nasceu o futuro imperador romano Constantino Magno. De acordo com a tradição cristã, teria sido ela quem descobriu o local de crucificação de Jesus Cristo, tendo sido lá erguida a Basílica do Santo Sepulcro.

Ela foi a primeira pessoa da família imperial romana a se converter ao cristianismo e, por sua influência, anos mais tarde, seu filho, o próprio imperador, também se converteu. Com isso, não apenas teve fim a perseguição aos cristãos nos territórios do império como o próprio cristianismo tornou-se religião oficial. Uma mãe que certamente guiou os passos da humanidade, para caminhos seguidos ainda hoje.

Isabel I de Castela 

Casada com o príncipe Fernando de Aragão, seu primo em segundo-grau, foi rainha da Espanha e, junto com ele, criou bases para a unificação política do país, por meio do neto, Carlos I, que se tornou imperador do Sacro Império Romano. Isabel precisou lutar para garantir seu direito ao trono, mas após a ascensão reorganizou o sistema de governo e da administração, centralizando competências ostentadas anteriormente pelos nobres; reformou o sistema de segurança dos cidadãos de tal forma que a taxa de criminalidade desceu drasticamente e levou a cabo uma reforma económica para reduzir a dívida que o reino tinha herdado do seu meio-irmão e predecessor no trono, Henrique IV. Isabel I foi grande apoiadora de Cristóvão Colombo em sua busca pelas Índias que, como se sabe, resultou na descoberta da América. Teve cinco filhos: Isabel de Aragão, João – príncipe das Astúrias, Joana de Castela, Maria de Aragão e Catarina de Aragão.

Em 1497, o príncipe herdeiro João, filho preferido da rainha, morreu vítima de uma doença desconhecida. Três anos depois o caçula também faleceu. Com a morte de seus dois filhos, a rainha Isabel entrou em depressão, no dia 26 de Janeiro de 1504, ao meio-dia em ponto, Isabel de Castela morreu. Estava assim terminado o reinado do da monarca que conquistou grandes batalhas e nações para a Espanha.

Marie Curie 

Cientista polonesa,  Marie Curie foi naturalizada francesa e  viveu no século XIX. Pioneira na pesquisa sobre radioatividade, foi a primeira mulher a ganhar duas vezes o Prêmio Nobel: o de física, que dividiu com o marido e, anos depois, o de química. Além disso, também foi a primeira mulher a ser professora na Universidade de Paris e completamente capaz de conciliar todas as suas brilhantes conquistas com a maternidade de Irène Juliot-Curie e Ève Curie. Apesar de ter-se tornado uma cidadã francesa, Marie Skłodowska-Curie, usava os dois sobrenomes e nunca perdeu o senso de identidade polonesa. Ela ensinou às filhas a língua polonesa e as levava em visitas à Polônia. Ela nomeou o primeiro elemento químico que descobriu, o polônio, em homenagem ao seu país natal e morreu em um sanatório em Sancellemoz (Alta Saboia), na França, vítima de anemia aplástica, causada por exposição à radiação durante sua pesquisa científica. Suas filhas nunca saíram de seu lado.

Indira Gandhi 

Apesar do sobrenome, Indira não tem relação familiar alguma com Mahatma Gandhi.
Nascida em 19 de novembro de 1917, em Allahabad na Índia, Indira Gandhi era a filha única de Kamla e Jawaharlal Nehru, um dos pais da independência deste país. Seu avô, Motilal Nehru, foi um famoso advogado que abandonou a profissão para unir-se a Gandhi na luta pela Independência da Índia e dessa maneira, Indira se viu rodeada por política desde seus primeiros anos.

Ela estudou em colégios na Índia, Suíça e depois na Inglaterra, onde cursou o Somerville College, em Oxford. Administração pública e social, história e antropologia eram seus tópicos de interesse.

Indira foi a primeira mulher a ser primeira-ministra da Índia. Eleita em 1967 ainda que com minoria de votos, ela continua sendo a única mulher desde então a assumir um cargo de chefe de governo naquele país. Indira teve dois filhos: Rajiv Gandhi e Sanjai Gandhi e ambos seguiram os passos da mãe em sua luta social. 

Princesa Diana

Uma mulher que se tornou símbolo de carisma e força mesmo após muitos anos de sua morte. Fascinada pela maternidade, Lady Di estava sempre junto dos filhos e foi dessa maneira que quebrou vários protocolos seculares para estar do lado deles:  William foi o primeiro bebê real a fazer uma viagem, porque Diana não queria deixá-lo em casa, fato que, na época, chamou  muito a atenção da imprensa e foi considerado uma afronta à coroa britânica.  Diana fazia trabalho social e mesmo sob o poder da monarquia fazia tudo para acolher crianças e mães em situações menos privilegiadas ou de risco. São conhecidos os muitos esforços feitos por Diana para que, após ter se separado do príncipe Charles, garantisse que seus filhos se sentissem amados. Após sua morte, Diana continua respeitada e amada por muitos como um símbolo de mulher focada no bem estar de outras mães e mulheres.

Durante esse mês, nós da Estuda.com estamos celebrando intensamente o dia das mães. Nós sabemos o quanto a vida e dedicação dessas mulheres aos nossos estudantes é fundamental para o sucesso de cada um deles. Se você é mãe, parabéns! Nós admiramos você. 

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